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Amor, escrevi esta carta sincera, virei noites à sua espera, Unidos do Viradouro vem entre as campeãs e deixa todo seu amor na avenida

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O que falar da Unidos do Viradouro?

A escola trouxe para o mundo do carnaval um dos mais bonitos sambas enredo Não há tristeza que possa suportar tanta alegria. O samba é dos compositores Felipe Filósofo, Fábio Borges, Admir Ribeiro, Devid Gonçalves, Lucas Marques e Porkinho.

“Não há tristeza que possa suportar tanta alegria” é o enredo da Viradouro, que narra o carnaval de 1919, quando os cariocas foram às ruas para celebrar o fim da epidemia da gripe espanhola, trazendo um paralelo sobre a situação ao mundo atual com a pandemia da Covid-19.

Assinado Um Pierrot apaixonado, que além do infinito o amor se renove, Rio de Janeiro, 5 de março de 1919″.

Quem vem cantando esse maravilhoso samba é o interprete Zé Paulo Sierra.

Uma comissão de frente com a coreografia de Alex Neoral e Marcio Jahú que veste a fantasia “E o mundo não se acabou”, canção de Assis Valente, gravada por Carmem Miranda, foi inspirada na pandemia da gripe espanhola de 1918. O pierrô, figura ilustrativa do espirito folião carioca, enfrenta o mundo trevoso e invoca “A chagada do carnaval de 1919”. O carnaval se vinga das restrições e se despede da macabra visita da “hespanhola”.

A estreante rainha da bateria,, Erika Januza, usa a fantasia Rainha da Bola, deu um show essa noite a frente da bateria do mestre Ciça.

Erika, tal majestade é a representação da musa que inspirou os fundadores do cordão carnavalesco para sua primeira apresentação no carnaval de 1919.

Mestre Ciça, ganhador do prêmio Emmy Samba Conexão em 2020, quando a escola foi campeã do carnaval, traz uma paradinha de tirar o fôlego e o público exalta a bateria nota 1000, uma revelação imortal.

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