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Segunda escola da noite desta sexta, o Império da Tijuca trouxe para a avenida o enredo vivo “Sou Lia de Itamaracá cirandando a vida na beira do mar”

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Desenvolvida pelo carnavalesco Junior Pernambucano, a agremiação trouxe a historia de Lia de Itamaracá. Autora, compositora e cirandeira, Lia é patrimonio vivo de Pernambuco e imaterial do pais.

Reverenciando a negritude e religiosidade, a escola apresentou por todo o seu desfile a referência de Lia com as águas. Filha de Iemanjá, a rainha da ciranda também é citada como grande manifestação cultural na comemoração de seus 80 anos.

Com a comissão de frente de Jardel Lemos, a verde e branca da Tijuca apresentou “Mar e Mangue, inspirações para Lia” com a presença marcante de Tia Surica representando Nanã, abençoando o enredo.

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira Renan e Lais apresentou um bailado clássico e tradicional garantindo assim uma boa execução de sua dança.

Em seu carro abre alas, a agremiação trouxe como destaque a homenageada dentro de uma concha enaltecendo mais uma vez a sua relação com as aguas.

Com alegorias grandiosas, a escola apresentou um enredo de facil leitura nos três setores com representações religiosas e culturais, porém encontrou dificuldades no canto atrapalhando a sua evolução.

A bateria Sinfonia Imperial do Mestre Jordan apresentou uma bom andamento como ja é tradicional nos desfiles do Império da Tijuca.

O primeiro imperio do Samba finalizou o desfile em homenagem à Lia de Itamaracá tendo como problema na última alegoria um foco de incêndio.

Matéria Jornalista: Raphaela Vasconcellos

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