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Art is not a luxury, but a necessity.

Com aula de humanidade e afeto, Arranco do Engenho de Dentro emociona na Sapucaí

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O Arranco do Engenho de Dentro buscou no próprio bairro o seu enredo.
A 700m da sua quadra, a agremiação trouxe para a Marquês de Sapucaí a história da psiquiatra Nise da Silveira e sua luta anti manicomial .

Na loucura do Arranco, Nise chegou em 2024 e visitou o Instituto que leva seu nome, antigo manicômio do bairro. É como se reconhecesse seu próprio legado na sua luta contra os métodos arcaicos que eram utilizados e apresentou a proposta da arteterapia como solução.

A agremiação apresentou ao longo de seu desfile camisa de força e cárceres como reflexao social e tintas, telas e cores como nova perspectiva,sendo através do amor e da alegria.

A comissão de frente, desenvolvida por Nicolas Gonçalves, Manicômio nunca mais” trouxe a representação da luta manicomial. Com dança e representatividade, passou a mensagem de uma crítica aos tratamentos uilizados como camisa de força e que através das cores encontra-se o caminho para o tratamento humanizado.

Com a fantasia de cor azul royal predominante representando o reflexo do universo na mente, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira Yuri Souzah e Gislaine Lira apresentou uma dança cheia de glamour e sincronismo.

A bateria sob comando do Mestre Gilmar trouxe a representatividade de “Pintores da Alvorada”. Com paradinhas e um samba no alto, deu um show na Sapucaí.

Com fitas coloridas, pinturas e um samba empolgante, o enredo sobre Nise da Silveira trouxe afeto e critica social ao longo do desfile . A escola apresentou excelente evolução, samba empolgante e arrancou aplausos na avenida.

Matéria Jornalista Raphaella Vasconcellos

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