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O Omolokô  é uma religião afro-brasileira, que foi iniciado pela escrava Maria Batayo D’ Nanã no ano de 1867.

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Antes de começar esse texto, essa coluna, queremos dizer que “AFRICANIDADE”  abrange muitas vertentes, mas como estamos num veiculo de comunicação que fala sobre carnaval, entendemos que muitos dos membros, componentes de escolas de samba fazem parte de uma casa de Matrizes Africanas, seja ela qual for, (Candomblé, Umbanda ou outras da escolha pessoal de cada um), resolvemos trazer para vocês uma coluna cheia de curiosidades e descobertas para vocês e também para a gente, pois o nosso objetivo é sempre trazer o melhor para cada de vocês leitores e poder também matar a curiosidade de todos.

Para ilustrar cada palavra, estudos, pesquisas, será feita com muito amor e carinho, e também lembrando que cada nota escrita aqui pode ser bem aceita e também não aceita e por esse motivo que pedimos que comente cada coluna que estaremos trazendo para vocês.

E vamos começar essa coluna, falando de cada religião, nação de matrizes africanas e aqui começaremos pela religião “OMOLOKÔ”.

O Omolokô  é uma religião afro-brasileira, que foi iniciado pela escrava Maria Batayo D’ Nanã no ano de 1867.

O omolokô surgiu bem antes da Umbanda que nasceu em 1908, como relatam os estudiosos. Seu berço foi no Rio de Janeiro. Surgiu proveniente do Sul da Angola, onde era praticado por uma pequena nação pertencente à um grupo étnico chamado de Lunda-Quiôco.

Não foi reconhecida na época como uma nação de Candomblé como Ketu, Angola, Efon, Jeje etc.. por cultuar entidades até então pra época, desconhecidas. Seguindo então como um culto próprio e independente se tornando mais tarde um elo forte para com a Umbanda.

Cultua-se os orixás e todas as ritualísticas afro-brasileiras semelhantes ao Candomblé. Cultua-se também:

Falangeiros dos Orixás 

Caboclo

Preto-velho

Boiadeiro

Exus 

Entre outras manifestações de espíritos para fazer a caridade no atendimento aos seus fiéis, além de seguir o sincretismo dos primeiros escravos.

Vale ressaltar que no Omolokô não há misturas, de Candomblé com Umbanda, tudo é tido como uma união estável, regrada e responsável entre as energias cultuadas. Sendo assim, tendo seu culto próprio, onde há fundamentos e liturgias que não há na Umbanda e tampouco Candomblé. 

No Omolokô existe três raízes:

Omolokô de raiz Nagô: trata de Orixá como o Ketu (assentamenros, rezas, cantigas e salão) e tem como precursora Maria Batayo D’ Nanã e amplamente cultuada pela Iyalorixá Léa de Iansã.

Omolokô de raiz Bantu: trata de Inkice como a Angola (assentamentos, rezas, cantigas e salão) e tem como precursor Tata Tancredo.

Omolokô de raiz Makumba: A primeira raiz criada no Omolokô, trata de Orixá ou Inkice e de Falangeiros de Orixá. Tendo influências Bantu  e Ameríndia. 

Curiosidade: o precursor do Omolokô Tata Tancredo da Silva Pinto, em 1950 fundou a primeira Federação Umbandista dos Cultos Afro-brasileiros.

Omolokô significa: Filhos da gameleira branca.

O patrono do Omolokô é o orixá: Iroko

Representação do Òrísá Iroko

Texto: Rayssa Miranda

Pesquisa de Imagem: Equipe de pesquisa Samba Conexão

Toda semana uma coluna repleta de curiosidades.

Rayssa Miranda é Digital Influencer, filha carnal da Iyalorixá Thamiris D’ OxumIlê do Àsé Oxum Opará, (Asé Omolokô).

Sigam a Rayssa no Instagram: @omoorixa 

Toda a equipe do Samba Conexão lhe deseja boa sorte em sua coluna!

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