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Ensaio técnico: Liesa emite nota após denúncia de truculência e presidente barrado

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O primeiro dia de ensaios técnicos gerais das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro, realizado no domingo (15), com as apresentações de Império Serrano e Paraíso do Tuiuti, foi marcado por diversas reclamações a partir da atuação de parte da equipe de segurança na Marquês de Sapucaí.

Restrição de acesso e até denúncias de violência e truculência dos profissionais, pipocaram nos bastidores do mundo do samba carioca. Procurada pelo G1, a Liesa, Liga Independente das Escolas de Samba, divulgou nota sobre o tema.

“Liesa vem a público repudiar todo e qualquer ato de violência no Rio Carnaval. É inaceitável que integrantes e torcedores de escolas de samba sejam submetidos a tratamentos do tipo e, por isso, a Liesa, seu presidente Jorge Perlingeiro e seus diretores trabalharão incansavelmente nos próximos dias para afastar e punir, naquilo que compete à entidade, os profissionais da segurança que porventura estiverem envolvidos no caso. Eles não retornarão à pista de desfiles na próxima semana e nem em quaisquer outras ocasiões futuras”, registra o documento.

Um dos casos mais emblemáticos envolveu o presidente da São Clemente, Renato Gomes, conhecido como Renatinho, que usou as redes sociais para ironizar; “Fui barrado, mas e daí? Sou novato no Carnaval. No Carnaval tem que botar cartaz: desde 1970 na avenida. No meu desfile, não me barra, por favor. Assinado, presidente sem moral”, escreveu nos Stories do Instagram.

“Expliquei quem eu era, mas me barraram. Não vou fazer cena com ninguém, afinal o cara está ali trabalhando e deve ter recebido essa ordem de alguém. Mas acho que meu cargo de conselheiro da Liga das Escolas de Samba, fiscal e benemérito não deve estar valendo nada”, disse Renatinho ao G1.

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