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Decreto da prefeitura prevê fim dos serviços públicos durante desfiles na Sapucaí

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Um dos motivos alegados é que o município precisa cortar despesas

RIO — Uma nova medida da prefeitura vai afetar a organização dos desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí. O prefeito Marcelo Crivella deve publicar esta semana um decreto proibindo que órgãos públicos prestem serviços gratuitos em eventos privados com venda de ingressos. Tradicionalmente, durante o carnaval, o município fica responsável pela limpeza (Comlurb), por parte da segurança (Guarda Municipal), pela iluminação (RioLuz), pelo atendimento médico (Secretaria de Saúde) e pelo pessoal que atua nas bilheterias do Sambódromo. Um dos motivos alegados é que o governo precisa cortar despesas, já que o Tribunal de Contas do Município (TCM) apontou, na semana passada, que o orçamento de 2018 fechou com um rombo de R$ 3,25 bilhões.

RIO — Uma nova medida da prefeitura vai afetar a organização dos desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí. O prefeito Marcelo Crivella deve publicar esta semana um decreto proibindo que órgãos públicos prestem serviços gratuitos em eventos privados com venda de ingressos. Tradicionalmente, durante o carnaval, o município fica responsável pela limpeza (Comlurb), por parte da segurança (Guarda Municipal), pela iluminação (Rio Luz), pelo atendimento médico (Secretaria de Saúde) e pelo pessoal que atua nas bilheterias do Sambódromo. Um dos motivos alegados é que o governo precisa cortar despesas, já que o Tribunal de Contas do Município (TCM) apontou, na semana passada, que o orçamento de 2018 fechou com um rombo de R$ 3,25 bilhões.

— O que queremos é que o carnaval seja privatizado. Uma empresa de São Paulo ofereceu à Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) R$ 100 milhões pelo carnaval. Estou editando um decreto em que fica vedada a aplicação de recursos públicos em locais com cobrança de ingressos. Vamos preservar o réveillon e o carnaval da Intendente Magalhães (onde desfilam as escolas dos grupos B, C e D). Se houver cobrança de ingressos, a prefeitura não vai poder colocar recursos. Seja por Comlurb, patrocínio, subsídios, pagando luz, botando guarda, colocando médicos e enfermeiros. Isso tem que ser por conta do organizador, como qualquer outro evento. É assim que vamos conseguir fazer a política com o bom senso para a realidade. E não viver essas crises malucas na nossa cidade — disse o prefeito, numa entrevista sábado à TV Band.

— O que queremos é que o carnaval seja privatizado. Uma empresa de São Paulo ofereceu à Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) R$ 100 milhões pelo carnaval. Estou editando um decreto em que fica vedada a aplicação de recursos públicos em locais com cobrança de ingressos. Vamos preservar o réveillon e o carnaval da Intendente Magalhães (onde desfilam as escolas dos grupos B, C e D). Se houver cobrança de ingressos, a prefeitura não vai poder colocar recursos. Seja por Comlurb, patrocínio, subsídios, pagando luz, botando guarda, colocando médicos e enfermeiros. Isso tem que ser por conta do organizador, como qualquer outro evento. É assim que vamos conseguir fazer a política com o bom senso para a realidade. E não viver essas crises malucas na nossa cidade — disse o prefeito, numa entrevista sábado à TV Band.

Luiz Ernesto Magalhães e Camilla Pontes

O globo

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