Carnaval 2023: Conheça os enredos das escolas de samba do Grupo Especial do RJ
Em 2023 os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro acontecem nos dias 19 e 20 de fevereiro.
No próximo carnaval as agremiações cariocas trarão enredos sobre Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Rosa Egípcia e muitos outros.
Conheça o enredo que as escolas do Grupo Especial levarão à Marquês de Sapucaí:
Império Serrano – “Lugares de Arlindo”
De volta ao Grupo Especial, a Império Serrano traz um enredo baseado no sucesso de Arlindo Cruz, “Meu Lugar”. Em uma homenagem ao cantor a agremiação irá percorrer por momentos e espaços que marcaram a carreira do artista. O carnavalesco Alex de Souza assume seu primeiro trabalho para a escola.
Acadêmicos do Grande Rio – “Ô Zeca, O Pagode Onde É Que É? Andei Descalço, Carroça E Trem, Procurando Por Xerém, Pra Te Ver, Pra Te Abraçar, Pra Beber E Batucar”
A atual campeã do carnaval carioca homenageará o músico Zeca Pagodinho. O nome do enredo é baseado na composição do cantor com Jorge Aragão, “Zeca, Cadê Você”. Quem assume a direção artística do desfile é a dupla de carnavalescos Gabriel Haddad e Leandro Bora.
Mocidade Independente de Padre Miguel – “Terra De Meu Céu, Estrelas De Meu Chão”
A Mocidade Independente de Padre Miguel levará ao sambódromo carioca o legado de artistas do Alto do Moura, discípulos do artesão Mestre Vitalino. Marcus Ferreira é o carnavalesco da agremiação.
Unidos da Tijuca – “É Onda Que Vai… É Onda Que Vem… Serei A Baía De Todos Os Santos A Se Mirar No Samba Da Minha Terra”
O enredo desenvolvido pelo carnavalesco Jack Vasconcelos, exaltará a Bahia, levando muito axé à avenida. O desfile falará dos tupinambás, caboclos, tal como os orixás e santos. Também contará com a alegria do carnaval baiano e tudo o que caracteriza o estado.
Acadêmicos do Salgueiro – “Delírios De Um Paraíso Vermelho”
A Acadêmicos do Salgueiro, sob direção artística do carnavalesco Edson Pereira, apresentará um enredo sobre a valorização da liberdade de expressão, mostrando que o paraíso é construído individualmente por cada pessoa, sem proibição ou pecado.
Estação Primeira de Mangueira – “As Áfricas Que A Bahia Canta”
“As Áfricas que a Bahia Canta” é um enredo dos carnavalescos Annik Salmon e Gui Estavão, que irá destacar o protagonismo feminino e apresentar a musicalidade baiana com base nos cortejos afros.
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Paraíso do Tuiuti – “Mogangueiro Da Cara Preta”
A azul e amarela levará à Marquês de Sapucaí a chegada dos búfalos ao Brasil, por meio da Ilha de Marajó, no Pará, o que inspirou uma manifestação cultural na região. O enredo é assinado pela dupla Rosa Magalhães e João Vitor Araújo.
Portela – “O Azul Que Vem Do Infinito”
Comemorando o centenário da agremiação, o enredo “O Azul Que Vem Do Infinito” exaltará toda a história da Majestade do Samba, pelo olhar de cinco personagens fundamentais para a escola e carnaval. Renato Lage e Márcia Lage seguem como carnavalescos da Portela.
Unidos de Vila Isabel – “Nessa Festa Eu Levo Fé”
Em 2023 a Vila Isabel irá celebrar a capacidade humana de ter fé naquilo que não se vê, das mais diversas crenças e religiões, tornando isso em uma grande comemoração. O carnavalesco Paulo Barros é que assume a plástica do desfile.
Imperatriz Leopoldinense – “O Aperreio Do Cabra Que O Excomungado Tratou Com Má-Querença E O Santíssimo Não Deu Guarida”
A Imperatriz Leopoldinense levará os cordéis nordestinos ao carnaval do Rio de Janeiro, contando a chegada de Lampião e Virgulino da Silva Ferreira ao céu e também ao inferno. O responsável pelo enredo é o carnavalesco Leandro Vieira.
Beija-Flor de Nilópolis – “Brava Gente! O Grito Dos Excluídos No Bicentenário da Independência”
Para buscar sua 15ª vitória, a azul e branca quer exaltar a “verdadeira” independência do Brasil, a expulsão das tropas portuguesas da Bahia, em 1823, que em 2023 completa 200 anos, transformando o desfile em um ato cívico. Para a criação do enredo a dupla de carnavalescos Alexandre Louzada e André Rodrigues contou com a ajuda do pesquisador Mauro Cordeiro.
Unidos do Viradouro – “Rosa Maria Egípcia”
Rosa Egípcia, trazida da África para o Brasil em 1925, foi a primeira mulher negra a escrever um livro e será a grande homenageada da Unidos do Viradouro em 2023. O enredo foi uma ideia do carnavalesco Tarcísio Zanon.
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