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Preconceito e Intolerância Religiosa na escola, será qual é a diferença entre nos?

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Brancos, negros, evangélicos, Católicos e frequentadores da religião de matrizes africanas,?…

Preconceito, racismo e discriminação no contexto escolar

Preconceito

  • Preconceito é uma opinião que formamos das pessoas antes de conhecê-las. É um julgamento apressado e superficial e muito perigoso, pois ao invés de melhorar a nossa vida e da sociedade, acaba trazendo muitas situações complicadas e até mesmo violentas.

Racismo

  • As pessoas que não conseguem deixar de ser preconceituosas podem vir a se tornar racistas. Um racista acredita que existe raças superiores às outras, o que é grande tolice, pois na espécie humana, não podemos dizer que existam raças; a cor da pele, a forma do nariz, o tipo do cabelo, o tipo do sangue, o formato e cor dos olhos, a espessura dos lábios, não são suficientes para estabelecer diferentes tipos de raças entre os seres humanos, que biologicamente são iguais em quase tudo , restando pequenas diferenças externas pouco importantes e que não servem para fazer com que uns sejam superiores ou inferiores aos outros e vice versa.

Discriminação

  • As pessoas que fazem isso, geralmente, quer valorizar a si próprio e diminuir os demais mesmo, “de brincadeira”. É uma pessoa insegura porque não tem capacidade de conviver com os outros e aceitar as diferenças naturais entre os seres humanos. Os preconceituosos e racistas têm dificuldades em aceitar e conviver com a diferença e, às vezes, as suas atitudes chegam ao delírio e como são medrosos e inseguros, projetam sobre os outros que são inferiores a eles e que não podem ter os mesmos direitos – quando os racistas e preconceituosos agem dessa maneira estão tratando os que eles julgam como inferiores a ele de maneira discriminatória. DISCRIMINAÇÃO É PORTANTO TRATAR OS OUTROS COM INFERIORIDADE, E SE JULGAM SEMPRE SUPERIOR.

Considerações Final

  • O mundo já é cheio de problemas embora hajam muitos recursos para resolver tudo: como a tecnologia, informática, etc. Para que todos vivamos melhor e seguros, sem precisarmos desconfiar dos outros ou de viver competindo contra tudo e contra todos, deveríamos construir a sociedade dos nossos sonhos, justiça, liberdade, igualdade para todos. Quando o ser humano vive bem surge o melhor que ele tem e pode oferecer: ciência, arte, filosofia, cultura, lazer, prazer e felicidade de nível elevado. Se nós combatermos o preconceito, racismo e discriminação estaremos dando um grande passo para a melhoria do mundo, onde nós mesmos e dos demais, que são apenas nossa imagem e semelhança.
  • FLÁVIA CUNHA LIMA 

Intolerância Religiosa dentro das Escolas

Esse tema é muito discutido dentro das casas de matrizes africanas como o candomblé e a Umbanda, onde as crianças que são iniciadas na religião tem que voltar para escola, e ficam com medo do que vão enfrentar em relação aos alunos e aos professores que, por sua vez, deveriam agir com total profissionalismo e educar os alunos não só como educador, mas com total clareza dos assuntos religiosos e falar sobre o que é a intolerância religiosa, ensinando a respeitar um ao outro independente de sua religião.

Matéria do Jornal Extra

Há um mês, a adolescente Agnes, de 14 anos, não quer voltar ao Colégio Estadual Alfredo Parodi, em Curitiba, por vergonha. No dia 31 de agosto, a jovem foi agredida por uma colega de turma, dentro da escola, por intolerância religiosa. A motivação para a agressão foi uma foto, postada no dia anterior em uma rede social, em que a menina aparece ao lado da mãe e de uma amiga, as três do Candomblé.

— A gente ia levar uma amiga no aeroporto e tirou uma foto com ela lá. A Agnes foi marcada na foto e viram no Facebook dela. No dia seguinte, na primeira aula, uma menina disse que não queria ficar perto da Agnes porque ela era da macumba. A Agnes começou a explicar o que era, mas depois falaram que iam chutá-la, porque ela é da macumba. A menina foi e chutou a Agnes, que caiu com a cabeça na parede — explica a mãe da adolescente, Dega Maria Pascoal.

Ainda segundo a mãe, desde o episódio, a adolescente não quer voltar à escola, assim como o irmão dela, de 11 anos. Dega Maria conta ainda que só soube da agressão quando foi buscar a filha no colégio e até hoje não recebeu qualquer assistência.

— Cheguei no colégio para buscar meus filhos e fiquei no portão esperando. Vi que eles não saíam do colégio e fui perguntar se tinham visto a Agnes. Me falaram: “Tia, a Agnes está machucada lá dentro”. Entrei para dentro da escola e vi a minha filha com o rosto machucado, sangrando, um galo enorme da testa. E ela me falou: “Essa menina me chamou de macumbeira. Disse que a senhora não presta, que a senhora é uma doença” — descreve a mãe, que registrou o caso na delegacia, depois de levar a filha até um hospital.

— Passaram uns dias e eu fuim em uma reunião, mostrei foto, coloquei no Facebook. Mandaram um assistente social para conversar com a Agnes e me falaram para marcar uma psicóloga. Só isso. Já tem mais de um mês e até agora ninguém fez nada. Ela está deprimida. Todo mundo viu o que aconteceu dentro do colégio. E o pior é que foi dentro. Eu tinha preocupação de que esse tipo de coisa acontecesse fora da escola, por isso que ia buscar meus filhos todo dia, mas foi dentro — relata Dega Maria.

Temos que aprender a respeitar o próximo e sabermos e até mesmo mostrar que intolerância religiosa é crime, vamos todos de fato falar a palavra irmão com toda honestidade, sinceridade e não julgar ao próximo pela sua raça, opção sexual e nem mesmo religioso.

Matéria: Edinho Meirelys

Fonte; Jornal Extra Online e Geledes

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