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Escolas de samba do Grupo Especial não terão subvenção da prefeitura para o Carnaval 2020

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De acordo com o presidente da Riotur, Marcelo Alves, as escolas de samba do Grupo Especial não receberão dinheiro algum da prefeitura do Rio para produzir o Carnaval 2020. O caso das agremiações da Série A e de grupos de acesso da Intendente Magalhães, segundo Alves, ainda está sendo avaliado.

“Vou levar ao prefeito essas reivindicações (por verba de subvenção). A Liesa tem uma receita muito maior que a Lierj. Vou levar as reivindicações que o grupo de acesso vai formalizar em função da baixa receita comparativa com a Liesa. A Liesa está dentro do nosso orçamento por ser um evento sem bilheteria, idem as escolas mirins. Para o Grupo Especial, é certo afirmar que não terá nada. Eu tenho uma posição dele (do prefeito Marcelo Crivella) de que não haverá subvenção”, disse o presidente da Riotur em entrevista ao O Globo.

A linha da prefeitura é não dar dinheiro a eventos que tenham venda de ingressos, caso dos desfiles na Marquês de Sapucaí do Grupo Especial e da Série A. As escolas do acesso, contudo, reivindicam a verba da prefeitura por conta das entradas do Sambódromo para a sexta e sábado do Carnaval serem comercializadas a preços populares. Fato que a Riotur prometeu analisar junto ao prefeito para decidir se essas agremiações terão ou não verba pública. A vontade de Crivella é não dar nada.

Desde que assumiu a prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella vem cortando a subvenção das escolas de samba ano após ano. Para 2018, ele reduziu o dinheiro destinado às agremiações de R$ 2 milhões para R$ 1 milhão. Para 2019, cortou novamente 50% e cada escola recebeu R$ 500 mil.

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