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Castanheira desabafa após nova virada de mesa no Grupo Especial

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Após a reunião plenária que definiu mais uma virada de mesa no Grupo Especial do Rio de Janeiro e a manutenção da Imperatriz Leopoldinense, Jorge Castanheiro anunciou que irá renunciar ao cargo de presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa).

“Hoje nós tivemos a reunião de prestação de contas do Carnaval 2019. E os itens eram a prestação de contas e o orçamento para 2020. No assunto gerais foi colocado por alguns presidentes o pedido para apenas a Imperatriz ficar no Especial alegando as dificuldades no Grupo de Acesso. Oito votaram a favor da manutenção da Imperatriz no Grupo Especial. A minha sugestão era que se fizesse algo no futuro, em 2020, mas não foi aceito. Eu declarei em plenário que estaria me afastando, porque não concordo com essa situação de maneira alguma. A diretoria da Liga está se desfazendo nesse momento. Vou tomar as medidas de dar sequência nessa transição. Eu fiz um termo de ajustamento com o Ministério Público e tem a minha palavra e honra. Eu tenho compromisso com o público, os contratos, inclusive, com a televisão”, disse Jorginho.

O dirigente não soube responder como ficará o Império Serrano, que também foi rebaixado em 2019 e não teve o mesmo pedido que os presidentes tiveram com a Imperatriz.

“Não sei como ficaria a questão do Império Serrano e como seria juridicamente. Não sei como será o futuro”.

Perguntado sobre o termo de ajustamento de conduta feito com o Ministério Público após o Carnaval 2018 que exige um pagamento de R$ 750 mil caso aconteça mudança no regulamento pós carnaval, Castanheira disse que explicou passo a passo do acordo aos presidentes das escolas de samba.

“Não sei responder a respeito da multa. Será visto pelo departamento jurídico. É um termo que foi assumido com o Ministério Público. Quem tiver que conduzir o assunto terá que levar em consideração. Expliquei os pontos na plenária e as escolas entenderam que haveria necessidade de manter 14 escolas. Eu não tenho mais o que dizer a não ser tomar um outro rumo”.

Castanheira ainda falou sobre sua diretoria e o que irá acontecer com os outros cargos da Liesa. “Todo mundo tem liberdade para sair ou ficar. Quem quiser sair comigo vai sair. São nove diretores. Nada problemático. Ninguém recebe recurso por estar na Liga. Ainda respondo pela Liesa até que se faça a transição. Não tenho a menor condição de continuar”.

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